São muitas as pessoas que se preocupam ou já se preocuparam profundamente com alguém que tem um comportamento obsessivo compulsivo, auto-destrutivo e de dependência. Seja amigo, familiar, conjugue ou filho, essa experiência mudou as suas vidas. Ao identificar esta situação, percebe-se que por vezes há alguém que protege o adito e normalmente é a sua família de origem. Outras vezes a família de origem é apanhada de surpresa, ou não tem noção da gravidade da situação.
Ligações simbióticas, rejeições bruscas, compromissos feitos de comunicações paradoxais, confundem-se na trama do quotidiano familiar, prejudicando tentativas de mudança real.
A “lua de mel” da família normalmente dura mais tempo, enquanto o adito protege o consumo, dissimulando e negando a sua dependência, a negação da família prevalece nos mecanismos de defesa familiares.
Cada um dos parceiros quase que obedece a regras implícitas, visando manter o “caos”, quase vivido como menos perigoso do que uma verdadeira mudança.
Muitas vezes a família e/ou conjugues acaba por dar mais importância á vida e problema do adito, deixando para trás e desvalorizando a sua própria vida, desenvolvendo padrões de co-dependência.